Imigrantes
Publicado por Cristiano Nadai under dizem que é poesia... on terça-feira, julho 01, 2008
Entre bytes, átomos e dna
Me refiz, clone de mim mesmo
Moderno e só
Sob o rotulo da cidade grande
Que abraça a todos
E nos separa em lares
Bares, clubes e avenidas
E como as idas são frias
E tantas vezes sem volta
Queria os seus lábios agora
A me calarem e a selar essa dor
De quem apostou a sua sorte
Nas promessas do gigante de cimento
Que um dia sonhei serem reais
E a solta nesse mundo, estranho e cruel
Aprendo que aqui na selva de pedras
É mais amargo o fel
E um sorriso, sabor de ferrugem ao tempo
Se desfaz em tons de amarelo
E se ofusca com o adeus aos sentimentos
Me refiz, clone de mim mesmo
Moderno e só
Sob o rotulo da cidade grande
Que abraça a todos
E nos separa em lares
Bares, clubes e avenidas
E como as idas são frias
E tantas vezes sem volta
Queria os seus lábios agora
A me calarem e a selar essa dor
De quem apostou a sua sorte
Nas promessas do gigante de cimento
Que um dia sonhei serem reais
E a solta nesse mundo, estranho e cruel
Aprendo que aqui na selva de pedras
É mais amargo o fel
E um sorriso, sabor de ferrugem ao tempo
Se desfaz em tons de amarelo
E se ofusca com o adeus aos sentimentos
4 deixaram suas marcas:
Olha, Cris, a blogosfera pode até não ter explodido na sua ausência [sim, eu li posts que perdi ] porém, ela perde mto sem suas palavras. essa sua poesia é densa [ e eu to ouvindo Antony and the johsons nesse exato momento . densa porém sem perder o que é sua característica: essa ânsia de amar, esse desejo latente, essa coisa louca de amar, e quem ama é louco, e não existe ngem sem loucura. um abraço, moço.
muito bom.
quem disse que não da pra fazer poesia falando de fatos concretos dessa triste realidade que é a nossa?!
A ânsia, os nervos, o relógio e a solidão. Somos o avesso dessa agonia em que vivemos e trocamos dor.
Adorei o poema, está bem segunda geração do Romantismo numa prisma neo-moderno.
Sumiu, hein Cris!
Beijos.
que lindo, magnífico
tenha um ótimo domingo !!!
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...entre os catetos da hipotenusa e os versos do soneto...
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