Palavras ao Vento

ano XI ...entre os catetos da hipotenusa e os versos do soneto...

Ausencia...

Publicado por Cristiano Nadai under on quinta-feira, maio 22, 2008
Sobra tanta falta
Essa frase não é minha
Mas por hoje se faz
Encaixe perfeito

E essa ausência que sinto
De algo que nem sei
Talvez nunca conheça...
Quero inteiro e não provei

É certo, alguém me taxe de louco
Mas o que tanto me falta
São os passos que não tracei
Desses sim tenho saudade

Uma saudade estranha,
Do que não se conhece
Não se sabe, apenas sente
E tem se a certeza de que pode ser melhor

16 deixaram suas marcas:

Osc@r Luiz disse... @ 22 de maio de 2008 às 23:24

A ausência é um vazio que se abre do nada.
A única vantagem é que do mesmo jeito sorrateiro que chega, se vai!
Um abraço, meu amigo!

Anônimo disse... @ 23 de maio de 2008 às 02:02

" eu quis o perigo e até sangrei sozinho, entenda....
assim pude trazer Você de volta pra mim.
quando descobri que é sempre só Você que me entende do início ao fim.
e é só Você que tem a cura pro meu vício de insistir nessa saudade que eu sinto
de tudo o que ainda não vi..."

Cin disse... @ 23 de maio de 2008 às 10:03

Que triste isso, Cris, doeu em mim.
Fica bem!
Bjinhos!

Lola disse... @ 23 de maio de 2008 às 23:33

Faz uns quinze anos que escrevi um poema semelhante a este, sendo que no final eu dizia que sentia falta do que tinha certeza que um dia iria encontrar!
Beijo,
Lola

Júnior Creed disse... @ 24 de maio de 2008 às 09:01

Cris, gostei mto do novo layout do blog, mais clean, mais sentimental, eu diria, pq a cor branca me passa uma serenidade estupenda, que se justifica em seus escritos super humanos, essa sua poesia mesmo, prova isso, é um canto de dor, que me faz sempre lembrar que a dor pode ser bela, que é nos corações partidos que germina a mais pura árvore de sensibilidade. um abraço, meu querido!

Si disse... @ 25 de maio de 2008 às 10:31

Cris menino lindo...dessa ausencia te faço companhia.
saudade de vc !!!
bjs
otimo domingo

Mila Cardozo disse... @ 25 de maio de 2008 às 13:20

É... sei bem como é isso... tem coisas que até sei que sobram de tanta falta... e esta musica do Trevisan é demais... mas tem outras...
Bem, to te linkando la no meu mundo!
Quanto ao texto... deve ter continuação sim... mas note... já houveram 2 episódios antes!!!!!
Beijos Mila

Sem Pretensão disse... @ 25 de maio de 2008 às 21:15

Cris, não só te entendo como compartilho desse sentimento. A ausência se dá pelo que não vivemos e também pelo que não dissemos.Certeza possuo de que és hoje o porta-voz da dor mas que amanhã será portador de alegrias pois não sofrerás mais ausências e sim,terá vivido certezas em sua vida. Grande beijo e parabéns novamente! Dani.

Ana Beatriz Frusca disse... @ 26 de maio de 2008 às 16:43

Somos o tempo que passou, somos as horas, os dias. Somos a cinza dos cigarros nos cinzeiros espalhados por aí, que voam ao menor soprar. Somos os livros nas estantes, os mais antigos, os cheios de traças. Somos a destruição, o passar, o pesar, o penar. Somos a cólera, a doença, o fim. Somos a junção do bem e do mal, do certo e do errado. A junção do que presta, no momento exato em que estraga. Somos a hora em que o leite azeda, em que a comida vai pro lixo. Somos perecíveis, e vivemos no lixo.

Somos o início, o fim.
Somos os renegados, os excluídos.

Somos apenas aqueles que não foram.

Ana Beatriz Frusca disse... @ 26 de maio de 2008 às 16:44

Beijos. Cris.
Saudades!

Anônimo disse... @ 26 de maio de 2008 às 21:24

Olá cris...não tenho muito o que falar sobre esse seu poema...acho que a saudade pode ser uma coisa boa, quando sentida no ponto certo. e quando ao meu poema (ou tentativa) obrigado pela opinião, fiquei bem feliz com ela, valeu! abraços e boa semana

Anônimo disse... @ 27 de maio de 2008 às 03:27

Essa sensação de que o final de uma história impediu que ela tenha sido vivida na íntegra é realmente, de deixar saudades. E de tudo o que se vive, é realmente o que fica mais encrustrado na gente: a certeza e a vontade de sentir e de saber o que poderia ter sido e até onde deveria ter ido. Esse texto me fez passar por aqui algumas vezes e é de uma intensidade tão grande que toca fundo, na gente . Lindo Cris, é isso....Lindo!

Srtª Amora disse... @ 28 de maio de 2008 às 02:54

é impressão minha ou estou sentindo cheiro de tinta fresca, novamente??? O.o

filho... se existe algo que corrói é sentir falta daquilo que poderia ter sido e não foi. E isso, meu caro, é algo que sempre irá nos atormentar de alguma forma.

bju, bom te ver.

MH disse... @ 28 de maio de 2008 às 15:17

a gente vive em busca daquelo que não conhece. Esse é o combustivel do homem. Isso é que nos move.

Sem Pretensão disse... @ 1 de junho de 2008 às 21:17

Cris, vc disse p te cobrar e assim o faço...rsrsr Apareça lá p me visitar. Tem post engraçado p ler, torquemos de fase. Bjs e boa semana! Dani.

Caio jJ César disse... @ 4 de junho de 2008 às 11:30

Olha, vc escreveu exatamente o que sinto, que não sei classificar, quantificar e comentar, em linhas o que não sei dizer.

Adorei seu novo blog, tá com uma cara mais bonita, e que bom que voltou a colocar algo para eu ler, realmente adoro, e não diga que esta sem inspiração, talvez falte a mesma coisa que a mim, uma fonte inspiradora para tanto.

MAs mesmo sem a fonte, curioso como somos sentimentais, a ponto de, hipoteticamente conseguirmos o objeto a tanto remoído, blogs tornarão potes de mel

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